PROGRAMAS
CONCLUÍDOS

Atum Rabilho do Atlântico

Recrutamento, formação e coordenação das Missões diárias de embarque de Observadores para monitorização na pesca de Atum Rabilho pelas armações situadas no Sul de Portugal. O Observador garante a cobertura de 100% da actividade das armações desde a abertura da época de pesca até à data de encerramento da quota. A partir desse momento o Observador só acompanha as operações de levantamento do Atum Rabilho já estabulado. De entre as funções do Observador constam a quantificação das capturas em termos de peso e comprimento, o acompanhamento das operações de levantada da rede e a consequente estabulação de Atum, a recolha de dados científicos para o IPMA, entre outras.

Desde 2012 foram contratados 11 Observadores para a execução destas missões. Foram elaborados 48 relatórios em 2012, 166 em 2013 e mais de 300 em 2014. Desta forma foi garantida a cobertura da quase totalidade da quota de Atum Rabilho para Portugal nos últimos anos.

Recolha de Dados - Rejeições

Recrutamento, formação e coordenação de 48 missões de embarque de Observadores Científicos de Pesca na frota de pesca registada e a operar na Região Autónoma dos Açores e respetiva ZEE, para recolha de dados sobre as rejeições resultantes das capturas. Estes embarques representaram a maior experiência em coordenação de missões de Observadores de Pesca na Região Autónoma dos Açores por parte da seaExpert. Numa Região onde o Governo financia a sua própria unidade de gestão de Observadores, através do POPA, foi um orgulho e um privilégio poder executar este trabalho. A coordenação de missões de embarque em 5 ilhas das 9 que compõem a RAA revelou-se um desafio interessante, ao qual a empresa soube responder e cumprir com rigor e profissionalismo. Desde 2012 que, entretanto e fruto da grave crise de gestão que afetou a Universidade dos Açores, nunca mais se realizaram estes embarques.

Ao longo deste projeto foram contractados 4 Observadores a tempo inteiro, no decorrer de 48 Missões de embarque e respetivos relatórios, com 22 embarcações dos diversos segmentos de frota cobertas por observação e totalizando 110 dias de Mar.

Programa Espada Preto

O programa do espada preto foi levado a cabo em Portugal Continental, mais concretamente em Sesimbra, Peniche, Figueira da Foz e Matosinhos, na Madeira e nos Açores. O tratamento dos dados, resultantes quer da pesquisa bibliográfica, quer de observações in situ, foi levado a cabo pela seaExpert em estreita colaboração com especialistas do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores. Os dados tratados são referentes a: Capturas, By-catch, Rejeições, Artes de pesca, Áreas de pesca e Estações de pesca. A sua análise permitiu quantificar o by-catch de tubarões de profundidade por espécie, estimar o índice de abundância de tubarões de profundidade nas águas portuguesas, avaliar o grau de sobreposição espacial entre os tubarões de profundidade e o peixe espada-preto, estudar e descrever a distribuição e dinâmica das diferentes populações de tubarões em áreas onde ocorre o espada-preto, com o objetivo de identificar áreas biologicamente sensíveis onde a pesca deverá ser evitada, descrever e propor possíveis melhorias técnicas na arte de pesca utilizada.

Este programa foi composto por 15 Observadores, 10 em Portugal Continental, 3 no Arquipélago da Madeira e 2 no Arquipélago dos Açores. Ao todo estiveram 48 embarcações totalizando assim aproximadamente 100 dias de mar.